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SOBRE A LIBERALIZAÇÃO DO COMÉRCIO E DOS SERVIÇOS
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Armas químicas. EUA praticam no Iraque o que condenaram a Saddam

A revelação, num documentário da RAI italiana, que o exército norte-americano utilizou fósforo branco e napalm na batalha de Falluja, não oferece dúvidas.

As imagens revelam corpos consumidos, mas com as roupas intactas, porque tal é a “inteligência” do fósforo branco. Declarações de militares norte-americanos confirmam o uso de napalm na batalha. Os desmentidos de Washington não desmentem nada. Tentam desesperadamente minimizar a força das imagens, fotografias e documentos revelados pela televisão italiana.

A verdade, nua e crua, é simples: as tropas de G.W.Bush usaram no Iraque precisamente as armas que não encontraram nos desertos da Mesopotâmia, e que acusariam Saddam Hussein.
Mais: o Império comportou-se em Fallujah exactamente como, anos antes, o fizera o ditador de Bagdad, em várias aldeias curdas e do Sul do país. Com a mesma ferocidade e indiferença à condição humana.

O paradoxo não poderia, aliás, ser mais brutal: o primeiro julgamento de Saddam Hussein incide, precisamente, sobre o uso de armas químicas na chacina de uma população xiita do Sul do iraque. Por causa dessa acusação concreta, tipificada como crime contra a Humanidade, o antigo ditador incorre no risco de aplicação de pena capital. É caso para perguntar, “já agora, cadê o outro”? Para quando um Tribunal Internacional Penal que julgue os crimes do imperador?

 

 

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